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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adeus 2011!! Feliz 2012!!

É tempo de esvaziar as gavetas, fazer aquela reforma no ambiente... ainda dá tempo. É tempo de animar-se, ... não precisa muita coisa mas sim um coração desejoso a abrir-se ao novo e deixar a vida fluir!! Deixe o que não foi tão bom assim como marcos de experiência, e vamos em frente ... deixe o passado no passado ... reviva!! Renasça!! Dê a si mesmo um voto de esperança e amor ... o que adiantaria estarmos esperando novos adventos se fazemos as mesmas coisas sempre!?!?! Esqueça as previsões pessimistas!! Quem faz o caminho, é você mesmo ... sim ... você tem a oportunidade de transformar se for caso sempre pra melhor, ... as mudanças são necessárias e fazem parte da evolução, portanto ... pra quê guardar rancores e dissabores ... isso rima com tumores ... pois é ... deixe isso pra lá. Não fique parado(a) ... é o movimento que dá o tom especial!! Harmonize-se e crie assim uma nova atmosfera ao seu redor!! Abra-se para novos ensinamentos, pinte não só o sete mais o oito e o nove também ... ahahahahaha ... sorria mais e sofra menos!! Feliz ano civil novo !! beijos de luz da Adriana Quindimix

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Chanuká - Festa da Luz

Hoje, dia 20 de dezembro de 2011 começa a Festa de Chanuká em todo mundo... e como os movimentos judaico e cabalísticos estão em festa, reproduzo aqui esse artigo do Rabino Simon Jacobson : "Se olharmos atentamente para os detalhes de Chanucá – a Menorá, a história, o número de chamas – eles podem revelar a natureza de nossa alma. À medida que o sol se põe e caem as sombras da noite, acendemos a Menorá criando luz na escuridão. Ouça cuidadosamente as chamas e elas lhe contarão uma história, que lhe permitirá viver uma vida mais significativa e profunda, elevar-se, vencer desafios e dificuldades. Sente-se perto das chamas e estude-as em silêncio. “A lamparina de D’us é a alma de um ser humano,” diz a Torá. As chamas aquecem e iluminam o ambiente, portanto você também pode usar sua alma para infundir calor e luz. Ao contrário de outras entidades físicas que são atraídas na direção da terra, as chamas dançantes tremulam para cima, desafiando a gravidade. Da mesma forma a sua alma, não satisfeita com meros confortos físicos, aspira subir na direção de algo mais elevado. Chanucá não é apenas sobre acender nossa vida. Ao colocar a Menorá na janela de sua casa ou no batente de sua porta, você permite que a luz se irradie para a rua escura, iluminando seus arredores. Chanucá nos lembra de nossa capacidade e responsabilidade de efetivar o mundo ao nosso redor e nos prontifica a fazer brilhar a luz na vida dos outros, com atos diários de bondade. Assim como uma chama acende outra sem perder sua luminosidade, também quando você partilha a si mesmo torna-se maior, em vez de diminuir-se. Todos os dias devemos aumentar a nossa iluminação e nosso ambiente – a cada dia acrescentando outra boa ação, acendendo uma chama adicional. Chanucá nos relata uma história mais profunda, que penetra as sombras mais escuras de nossa vida. A Menorá ilumina um túnel através do tempo até uma grande vitória na qual um pequeno grupo de judeus derrotou o poderoso império grego. Em meio aos destroços do Templo profanado os macabeus procuraram incessantemente, até que encontraram uma ânfora de azeite que milagrosamente ardeu durante oito dias. Quando você é profanado, quando seu Templo interior foi impurificado e não há azeite, você tem o poder de chegar ao fundo e descobrir a luz. A alma sempre permanece intacta como uma “chama piloto”. Quando você acende sua Menorá sob circunstâncias difíceis, criando luz no momento mais escuro, aquela luz jamais pode ser extinta. A luz que lidou com desafios, que transformou o sofrimento em crescimento, é uma luz que transcende a natureza e transforma as trevas em luz. Este poder de transformar a escuridão deve vir de um lugar além do convencional. Portanto, acendemos oito velas, o número místico de transcendência e infinidade, um além do número sete que representa o ciclo natural. A fim de furar as trevas com luz, você não pode apenas confiar no natural, precisa atingir uma fonte mais profunda que é a oitava dimensão. Estes elementos de Chanucá – as oito chamas tremulantes, o milagre do azeite. A luz brilhando sobre a rua escura – diz para nos conectarmos com o poder de nossa alma. Nossa alma se eleva como uma chama rumo àquilo que transcende a si mesma, não somente repelindo as trevas como é natural para toda luz, mas transformando a escuridão em luz." Desejo que as luzes somadas aos valores mais puros e altruístas, possam se multiplicar nos corações e mentes dos homens que buscam tanto a luz da verdade e paz!! Chag Chanuka Sameach!! bjs de luz, Adriana Quindimix

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Rei e suas Quatro Rainhas

Havia um reinado que era composto da seguinte forma... o rei majestoso, tinha quatro esposas ... todas rainhas. Ele amava a segunda, terceira e quarta esposa, mas não amava a primeira esposa.
O Rei cobria de presentes caros diariamente a quarta esposa, em sinal de seu amor ... e ela o retribuía em atenção e sua beleza; o rei gostava muito da terceira esposa... e mostrar a todos por onde passava a sua presença forte que impressionava com sua postura nobre. O rei escrevia longas cartas de amor para a segunda esposa, que retornava com longos afagos e carinhos em público, além de proporcionar alegrias mil não só ao rei ... mas ao povo também.
A primeira esposa não ... era totalmente negligenciada pelo seu idolatrado rei. Ela o amava de forma ímpar, ... mas muitas vezes ficava abandonada... e se via só ... desfrutando apenas das migalhas que as outras três permitiam, não deixando tempo suficiente para qualquer coisa, sendo inclusive muito magra e simples, e ainda não se arrumava muito pois poucas coisas recebia do rei...porém, fazia tudo para que ele se sentisse bem e muito feliz.
Passados alguns anos, foram pesando a responsabilidade de seu reinado e sua saúde piorou repentinamente, e pelos cuidados que precisava ter ... percebeu que seu patrimônio estava comprometido pela ostentação de suas quatro rainhas, fora a si mesmo, e todos os cuidados que precisava manter.
Algo ocorreu, e sentindo que a morte estava chegando cada vez mais perto... ele fez a seguinte proposta para a quarta rainha ... " se eu morrer, você morre comigo para que eu não fique sozinho do outro lado?" ... e ela respondeu ... Não! Jamais ... o acompanho até o último minuto de vida apenas.
Muito triste, e decepcionado com o que ouviu... fez a mesma pergunta para a terceira esposa... e a rainha respondeu... "O máximo que posso fazer é te render homenagens depois que partir".
Apavorado com a resposta ... resolveu então, perguntar para a segunda rainha, que ele gostava tanto ... então ela responde ... " Meu querido, cada um tem seu tempo, e o que posso fazer é te enterrar, e sigo em frente ... com certeza me casarei de novo".
Vendo a tristeza de seu amado marido, a primeira esposa lhe diz ... "irei com você para toda a eternidade". Mesmo assustado com a reação dela ... ficou mais seguro em seu íntimo ... e relaxou ... e assim ... partiu.
Assim somos nós ... todos nós somos "Rei" ... as quatro esposas fazem parte do nosso "eu" ... a quarta rainha-esposa é o nosso corpo material (que só nos acompanha de fato até o último fôlego). A terceira rainha-esposa são os nossos títulos, posses e patrimônios (que fazem parte do que o outro nos vê, ou ainda é o ego que precisa de reconhecimento). A segunda esposa-rainha são a nossa família, parentes e amigos (que podem no máximo nos dar um enterro digno e continuar a viver). A primeira esposa é a nossa alma; que nem sempre a olhamos como deveria, que nem sempre a confortamos e nutrimos com amor, boa leitura e boas obras... muita das vezes só nos damos conta momentos antes de fazer a transição.
Precisamos cuidar da nossa alma, assim como precisamos de ar para respirar.
Um abraço de luz!!
Adriana Quindimix

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Flit e sua visita ao meu jardim

Com um olhar singelo e profundo ... Flit ... um filhote de poodle que passeia nas cercanias do meu amado jardim de luz, faz-nos uma visita especial, dentre as semanais que normalmente já faz.
Flit, como é filhote, fica a farejar tudo e conhece tudo e todos pelo seu olfato apurado. Não teme nada!! E ainda, tem um porte valente, e ao mesmo tempo com muita ternura, pelo seu pêlo caramelo e seus olhinhos de jabuticaba... que são uma doçura só.
As flores do meu amado jardim de luz o atraem não só pelo aroma, mas pelo colorido vivo que compõe essa exótica natureza ao redor.
Observando-o mais de perto, percebo que ele começa fazer das pequenas experiências com todas elas, minhas amadas flores, uma diferenciação na medida de caminha por entre elas.
Com a ajuda de alguns pombos, Flit brinca e se impõe com valentia tal qual um guardião quando necessário, assim como se desmancha todo ao receber um carinho de uma das flores. Sim, porque... ao passar por elas, as pétalas passam pelo seu corpo e o deixam cheio de uma agradável sensação de frescor e que com toda certeza ... o faz mais feliz.
Ele esquece do tempo... fica horas e horas a caminhar no meio delas, e assim o meu jardim fica mais e mais alegre também.
No meio daquela tarde, Flit latiu muito ... mais do que o normal ... então ao me aproximar, avistei um ninho que tinha caído ... e dentro dele dois ovinhos ... que por sorte não se quebraram. O vento, junto com um mico que passava de galho em galho, de forma estabanada, sacudiu tanto o galho em que estava, que nem percebeu o estrago ... pelo esbarrão naquele pequeninho canto de amontoados gravetos e folhas.
Deu para salvar os ovinhos, mas tive que remontar o seu ninho, eu mesma. Em breve, espero que a natureza siga o seu curso ... e desenvolva o seu papel natural.
Amado Flit, cãozinho fofo e filhote ... nem se dá conta do quanto foi e é importante, não só nesse episódio, mas em todos os dias ... não só para mim ... mas para fauna e flora ... até porque as flores também agradecem a sua doce e encantadora visita.
Um abraço de luz!!
Adriana Quindimix

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Prisma natural

Clarice Lispector dizia ... "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar."
Na intensidade desse instante posso envolver-te, posso amar-te, posso beijar-te ... mas nunca adulteraria a sua natureza.
Assim como um prisma que irradia a luz decantada em seu espectro, sou como o recorte que você enxerga na retina e associa no seu sistema nervoso ... sou leve ou forte, pulsante ou tênue, introspectiva ou mais aberta, sou o que sou.
Os seus olhos não mentem pois registram os meus diretos estímulos puros ... sou o que você interpreta, sou o que você não vê mas sente, sou o que você não sente mas simplesmente existe e persiste com todo fôlego.
Acredito na motricidade da luz ao perpassar a sua busca ao me ver passar. Nem sempre deixo você perceber o quanto eu te acompanho, mas estou sempre presente, sou e estou em cada movimento seu.
Não sonho somente, realizo e preencho as lacunas estreitas do tempo ... e com o talento prismado ... elevo o meu ser ... na medida que você me redescobre independentemente da distância ... longe ou perto ... sou eu... e você sabe disso.
Estamos em contato com a vida, e no momento eterno de um pequeno gesto, revivo seus secretos pensamentos sem uma palavra sequer ser pronunciada, pois é perceptível a sua presença também, e não estamos sós.
A natureza já refloresceu, e renova a esperança de séculos ... a continuidade do ontem, que já se transformou no hoje, o minuto exato que passou a ser real, no aqui e agora, ... sou eu.
Um abraço de luz!!
Adriana Quindimix