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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

04 de janeiro - Dia Mundial do Braille



Hoje em todo mundo, comemora-se a criação do alfabeto BRAILLE, método esse que facilita aos deficiente visuais e cegos, a leitura em geral. Essa oportunidade foi e é uma ferramenta maravilhosa de inclusão social, devida as limitações evidentes dessa questão.
Louise Braille, perdeu a visão ainda criança por volta dos 03 anos de idade, e ingressou 04 anos depois no Instituto dos Cegos de Paris, em 1827. Aos 18 anos se tornou professor dessa escola.
Ao saber de um sistema criado por um oficial da guarda francesa, estudou, e elaborou um método mais aperfeiçoado de pontos e expressões no sistema de (pontos em relevo), sendo logo reconhecido como um excelente meio de comunicação entre eles.

Algumas dicas ao lhe dar com os deficientes visuais:

-Ofereça sua ajuda sempre que um(a) cego(a) parecer necessitar. Mas não ajude sem que ele(a) concorde;
Sempre pergunte antes de agir. Se você não souber em que e como ajudar, peça explicações de como fazê-lo;
- Para guiar uma pessoa cega, ela deve segurar-lhe pelo braço, de preferência no cotovelo ou no ombro. Não a pegue pelo braço: além de perigoso, isso pode assustá-la. À medida que encontrar degraus, meios fios e outros obstáculos, vá orientando-a. Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa lhe seguir;
- Ao sair de uma sala, informe o(a) cego(a); é desagradável para qualquer pessoa falar para o vazio. Não evite palavras como "cego", "olhar" ou "ver", os(as) cegos(as) também as usam;
- Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho que ela vai seguir. Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar as distâncias em metros (por exemplo: "uns vinte metros para a frente"). Mas se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa cega, diga algo como "eu gostaria de lhe ajudar, mas como é que devo descrever as coisas?", ele(a) lhe dirá;
- Ao guiar um(a) cego(a) para uma cadeira, guie a sua mão para o encosto da cadeira, e informe se a cadeira tem braços ou não;
- Uma pessoa cega é como você, só que não enxerga; trate-a com o mesmo respeito que você trata uma pessoa que enxerga;
- Quando você tiver em contato social ou trabalhando com pessoas portadoras de deficiência visual, não pense que a cegueira possa vir a ser problema e, por isso, nunca as exclua de participar plenamente, nem procure minimizar tal participação. Deixe que decidam como participar. Proporcione à pessoa cega a chance de ter sucesso ou de falhar, tal como qualquer outra pessoa;

Essas dicas foram extraídas e adaptadas do site da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte/Brasil.

Um abraço de luz;
Adriana Quindimix

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